Reunião com o Ipergs analisa implantação da CBHPM na área de imagem

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A Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Saúde do Rio Grande do Sul (Fehosul) participou, na manhã do dia 15 de junho, de reunião técnica com a diretoria médica do Ipergs, para tratar da implantação da CBHPM (em vigor desde 1º de junho). Foram analisadas as codificações e valores da referida tabela, NA área de imagem e de exames cardiovasculares.

Entre os presentes estavam o diretor-executivo, Dr. Flávio Borges, Dr. Dakir Duarte, Francisco Duarte e Kelly Magnus (da Serdil), Patrícia Ruas e Francisco Costa (Hospital Mãe de Deus), Thiago Krüger (Cardioclin) e Diocélia Jungbluth (Hospital Moinhos de Vento). Pela autarquia estadual, estiveram o diretor de saúde, Dr. Antônio de Pádua e a Dra. Ana Ribeiro.

A primeira constatação foi de que o Ipergs usou como referência para a implantação da CBHPM a versão de 2012, não sendo adotada a versão 2014 devido a dificuldades técnicas e pelo fato de retardar o início do processo.

O cálculo do impacto geral da adoção está previsto em R$ 50 milhões/ano. O processo se encontra em fase de ajustes nos códigos, no De / Para e determinados valores, o que já gerou modificações na tabela publicada dia 1º de junho.

O Ipergs está receptivo a colaborações no sentido de melhoria no processo de implantação. A equipe técnica da Fehosul apresentou uma série de exames que tiveram valores reduzidos (como mamografia, ressonância magnética, ecodoppler e tomografia).

O IPE-Saúde, por sua vez, anunciou que as questões relativas ao ecodoppler foram revisadas e estão com novos valores.

Vários pontos citados na reunião serão motivo de revisão por parte da autarquia estadual, entre eles: tomografia abdominal total, colangiografia por ressonância magnética, ecografia obstétrica, revisão da remuneração dos filmes radiológicos conforme a CBHPM 2014.

O Ipergs destacou que, exames não previstos na cobertura assistencial e na atual versão da THP/CBHPM, não podem ser realizados utilizando-se de critérios de semelhança, podendo ser cobrados diretamente do paciente (por exemplo, ressonância magnética mamária e mamografia digital).

O IPE-Saúde argumenta que a adoção da CBHPM implicará num acréscimo de reuneração importante em alguns exames, como na ressonância magnética de joelho, cujo valor era R$ 442, e agora é R$ 544.

A autarquia afirma que é necessário avaliar o impacto da implantação no mês de outubro de 2015 para assumir eventuais mudanças, e sempre dentro do orçamento estabelecido e do impacto previsto e autorizado pelo Conselho Deliberativo do Ipergs.

O grupo técnico da Fehosul permanecerá em atividade, controlando e analisando o aperfeiçoamento da atual implantação da CBHPM e em contato permanente com a direção do Ipergs. A Federação solicita que eventuais distorções constatadas sejam comunicadas à secretaria da Fehosul pelo e-mail:secretaria1@fehosul.org.br