A reunião do dia 31 de março do Grupo Paritário do Ipergs tratou, exclusivamente, da remuneração médica. Embora existam vários outros temas pendentes, que se acumulam sem solução há várias reuniões, o encontro focou a apresentação da autarquia estadual sobre a possibilidade da remuneração médica ocorrer, alternativamente, através do pagamento via Pessoa Jurídica.
Com esta alternativa, aventada pelo Ipe-Saúde, ocorreria um incremento no valor das consultas advindo do não recolhimento dos encargos previdenciários, na ordem de 20%, hoje aplicado na remuneração médica, via Pessoa Física. Toda a nova sistemática foi abordada e ficou explícito que se trata de uma opção a ser feita, exclusivamente, por vontade do profissional médico prestador de serviços ao IPE-Saúde.
As entidades médicas (Simers, Cremers e Amrigs) presentes à reunião do Grupo Paritário, debaterão a proposta em suas instituições visando um posicionamento sobre o tema.
O diretor-executivo da Fehosul, médico Flávio Borges, entende que “se trata de um remanejo de recursos sem caracterizar um reajuste que não ocorre há cinco anos (desde 2011). A recomposição de valores e reajustes como um todo ainda não foi considerada pelo IPE-Saúde”, resumiu.
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