A pauta da reunião teve uma apresentação do professor Antônio Quinto Neto sobre classificação dos hospitais. Na sua apresentação o professor destacou que “classificação e acreditação são coisas diferentes. Na elaboração de uma classificação, deve-se utilizar a experiência e o conhecimento local e estabelecer claramente os objetivos, elaborando um manual referencial de classificação, o que deve ser colocado em prática após testes consistentes”, declarou Dr. Quinto.
A Fehosul esteve representada pelo diretor-executivo, Dr. Flávio Borges, que declarou que “ainda há diversas questões técnicas sobre o PRM a serem esclarecidas, primeiramente. Após, serão tratados os aspectos negociais e políticos, onde a classificação será basilar visando a remuneração centrada na prestação de serviços”. Representando a AHRGS esteve Everton Dornelles.
Após debates sobre a classificação, indicadores de resolubilidade e Preço de Referência de Medicamentos (PRM), o grupo estabeleceu a seguinte pauta para a próxima reunião: Estudo da curva ABC das despesas com medicamentos do Ipergs; Definição de indicadores de resolubilidade.
O Grupo de Trabalho Intersetorial, instituído pela Portaria do Ipergs nº 149/2015 (veja aqui), visa implementar um novo modelo de remuneração aos prestadores de serviços de saúde. As premissas já estão estabelecidas:
– Transparência no sistema de financiamento – valor justo (medicamentos; dietas; diárias e taxas)
– Foco na qualidade da assistência prestada (remuneração por performance; incentivo aos melhores prestadores)
– Redução de Custos Administrativos (previsibilidade dos processos assistenciais; pacotes, conta aberta aprimorada; diária global; procedimento gerenciado)
– Parceria entre IPE-Saúde e prestadores
– Previsão de reajuste dentro do orçamento
– Definição conjunta de cobertura