Entidades patronais estudam prosseguimento de negociações coletivas

Publicado em maio 16, 2016 em Destaque | 0 comentários

 

Ocorreu no dia 16 de maio, na sede do Sistema Fehosul (Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Saúde do Rio Grande do Sul), reunião de avaliação do difícil quadro das negociações coletivas com sindicatos profissionais, no corrente ano.

O grupo, integrado também pelo Sindicato dos Hospitais e Clínicas de Porto Alegre e Sindicato dos Hospitais Filantrópicos do Estado, está apreciando, conjuntamente, o andamento das negociações com os sindicatos profissionais, no Estado e em âmbito nacional. Um aspecto ressaltado, é a situação crítica das instituições de saúde decorrente da grave crise econômica que assola o país e o Rio Grande do Sul. A tabela SUS não sofre recomposição há 22 anos e, no Ipergs, há cinco anos não ocorrem reajustes. As operadoras de planos de saúde, que somente em um ano perderam 1,5 milhões de beneficiários, também não estão receptivas a reajustar as tabelas remuneratórias de seus prestadores de serviços. Este quadro, nada alentador, tem pressionado fortemente o andamento das negociações salariais em 2016.

As instituições representativas do setor patronal da saúde preveem uma negociação muito difícil com os sindicatos profissionais, mas mantêm a esperança de obter uma solução criativa favorável às partes, que permita superar a crise que se desenha para 2016 e para os próximos anos.

Todo esforço está sendo realizado no sentido de valorização dos profissionais da área da saúde dentro de limites suportáveis, e que não ameacem a sustentabilidade do setor. Uma agenda de reuniões semanais ficou estabelecida para a troca de informações e avaliação das negociações.

A Fehosul esteve representada pelo presidente, médico Cláudio Allgayer, o diretor-executivo, médico Flávio Borges, e a gerente de relacionamento com o mercado, administradora hospitalar Shirlei Gazave. O encontro contou com a presença do administrador Odacir Rossatto, do administrador Alceu Alves da Silva, e do economista Mohamed Parrini, dirigentes e lideranças do Sindihospa, e do administrador Jairo Tessari (superintendente da Federação das Santas Casas) e da administradora Juliana Lübbe (assessora administrativa da Federação das Santas Casas).