Grupo Paritário debate prazo de entrega de notas fiscais e novo modelo de relacionamento

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Representantes das instituições componentes do Grupo Paritário estiveram reunidos ao longo da tarde do dia 5 de novembro, na sede do Ipergs, com a direção da autarquia.

Estiveram presentes, representando a Fehosul, presidente, médico Cláudio Allgayer, e o diretor-executivo, médico Flávio Borges, e representando a Associação dos Hospitais do Rio Grande do Sul – AHRGS, o economista e administrador Alcides Pozzobon. Pelo Ipergs, estiveram presentes o presidente, José Parode, o novo diretor de saúde, médico Alexandre Escobar, e o assessor Paulo Gnoatto.

Parode anunciou que está solucionando apontamentos feitos pelo Tribunal de Contas do Estado e que o processo está sendo acompanhado pelo controle interno da autarquia estadual. Ao mesmo tempo, comprometeu-se em apresentar estes dados em pauta futura do Grupo Paritário.

Informou, também, Parode que o IPE-Saúde está realizando uma atualização do calculo atuarial de todos os planos de saúde atualmente vigentes, o que já permitiu a revisão de contratos com 141 prefeituras gaúchas.

PRAZO DE ENTREGA DAS NOTAS

O IPE-Saúde igualmente informou que 75% das instituições prestadoras de serviços de saúde apresentam suas contas (notas fiscais) dentro do prazo de 30 dias. Visando melhorar o prazo de entrega das instituições que constituem os outros 25%, que excedem o prazo, o Ipergs se propôs a informar cada instituição individualmente, em relação ao prazo utilizado por cada instituição, em comparação ao prazo médio constatado. A autarquia se comprometeu, também, a rever a situação do uso do Pin Pad, junto ao Banrisul e fornecedores, para superar questões relativas à obsolescência das máquinas em uso.

NOVO MODELO

Ao final do encontro, o presidente Parode apresentou a sugestão de se criar um grupo de trabalho com a finalidade de se construir um novo modelo global de relacionamento entre o IPE-Saúde e os prestadores de serviço. O objetivo é valorizar a prestação dos serviços em saúde. Ele destacou que é uma oportunidade de qualificar todo o sistema sem a adoção de medidas que determinem risco, observando os interesses das partes, com a necessária manutenção do equilíbrio econômico financeiro contratual.

As instituições componentes se manifestaram favoravelmente à posição do presidente e acreditam que a proposição supera um provável conflito que poderia ser desencadeado pela simples adoção do PRM (Preço de Referência de Medicamento). A Fehosul e a AHRGS irão participar do grupo de trabalho com tais características. O presidente da Fehosul, Cláudio Allgayer, se manifestou destacando que “estamos frente a um desafio e temos uma boa oportunidade para a atualização de um modelo definido em 1972, que se encontra desatualizado em relação às necessidades assistenciais atuais”, concluiu.