Fórum Fehosul RH analisa a mudança das regras no seguro desemprego e sua influência nos indicadores da área

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Ocorreu no dia 16, terça-feira, o quarto encontro do ano do tradicional Fórum Fehosul RH, evento que reúne gestores de hospitais, clínicas e laboratórios de todo o Estado. As atividades, mensais, são desenvolvidas na sede do IAHCS/FASAÚDE, em Porto Alegre.

A situação econômica no Brasil e o reflexo em indicadores de RH foi um dos temas das discussões.

Segundo a administradora hospitalar Shirlei Gazave, Gerente de Relacionamento da Fehosul e organizadora do Fórum RH, os gestores relataram que mudanças nas regras que limitam o acesso ao seguro desemprego – sancionado no dia 17 pela presidente Dilma Rousseff -, já impactam em indicadores como o Absenteísmo (faltas) e o Turnover.​

Com as novas determinações, para pedir o benefício pela primeira vez é preciso ter trabalhado nos últimos 12 meses, ininterruptos. Para o segundo pedido, é preciso ter trabalhado nove meses, e, para o terceiro, seis meses. Antes, o período de 6 meses valia para qualquer pedido.

Os gestores relataram que tem ocorrido uma melhora da assiduidade ao trabalho. Todas as instituições promovem programas para diminuir as faltas ao trabalho, porém, destacam que em momentos de crise econômica, onde o perigo do desemprego é mais latente, a assiduidade costuma aumentar.

“O colaborador é sensível a momentos de desaceleração econômica. Valoriza mais o seu emprego para que não seja atingido pelos movimentos de redução de quadro funcional, que ocorrem em todos os setores, até mesmo no da saúde. A mudança na legislação, como no caso do seguro desemprego, também tem sua influência.”, destacou Shirlei Gazave.

No encontro, os gestores ainda debateram sobre indicadores de produtividade, tema que foi apresentado pelo representante da Santa Casa de Porto Alegre.

O próximo encontro está agendado para o dia ​21​ de julho, com ​as seguintes pautas: pesquisa salarial e apresentação de case pelo Hospital Tacchini, de Bento Gonçalves.​

Participaram representantes do laboratório Leuckert; das clínicas Clinionco e Diaglaser; dos hospitais Tacchini de Bento Gonçalves, Virvi Ramos de Caxias do Sul, São Vicente de Paulo de Passo Fundo, Regina de Novo Hamburgo e Bruno Born de Lajeado; além de gestores do hospitais Divina Providência, Mãe de Deus e Santa Casa, da capital.