Fehosul estipula ações para enfrentar situação crítica da hemoterapia

 

O grupo de hemoterapia, coordenado pelo Sistema Fehosul (Federação dos Hospitais e Estabelecimentos do Rio Grande do Sul), se reuniu no dia 5 de maio para analisar a realidade do setor na prestação de serviços ao SUS e ao IPE-Saúde.

No que se refere ao SUS, é evidente o subfinanciamento existente.Os especialistas afirmam que o SUS remunera, atualmente, em torno de 50% dos custos. A área apoia a iniciativa da Fehosul em obter, junto às autoridades de saúde do Estado, um cofinanciamento, pois não há sustentabilidade dos serviços com a remuneração oriunda da tabela SUS, que não sofre reajustes há 20 anos.

A situação relativa ao IPE-Saúde também gerará um estudo específico e estas demandas deverão ser encaminhadas à direção médica do Ipergs, por meio da Fehosul.

Segundo Antônio Alexandre Araújo, do Hospital São Vicente de Paulo, de Passo Fundo, “a situação geral da área da hemoterapia é insustentável e ameaçadora à subsistência dos serviços. Soluções emergenciais são necessárias”, considerou.

O encontro contou com a presença da médica Ana Zimmermann (Serviço de Hemoterapia de Santa Maria e presidente do Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Saúde da Região Centro), Antônio Alexandre Araújo (Hospital São Vicente de Paulo, de Passo Fundo) e Dário de Lima Brum (Banco de Sangue da Santa Casa de Misericórdia), que coordenam o Departamento de Hemoterapia da entidade. Pela Fehosul, participaram o diretor-executivo, médico Flávio Borges, e a gerente de relacionamento com o mercado, administradora hospitalar Shirlei Gazave.