Departamento de Saúde Suplementar analisa maneira de extinguir glosas indevidas

Publicado em jun 7, 2016 em Destaque | 0 comentários

 

Ocorreu, no dia 7 de junho, a quarta reunião anual do Departamento de Saúde Suplementar (DSS), na sede da Confederação Nacional de Saúde (CNS), com representantes das Federações de todo o Brasil. Pelo Sistema Fehosul (Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Saúde do Rio Grande do Sul), esteve presente o diretor-executivo, médico Flávio Borges.

Glosas

Nesta reunião, um dos principais temas foi glosas. Cada representante de federação pôde expor a situação relativa ao seu Estado. Embora haja diferenças regionais, há muitos aspectos comuns que foram constatados e o DSS, conjuntamente com o Conselho Consultivo Jurídico e a Diretoria da CNS, estão elaborando uma posição sobre o tema com a finalidade de extinguir glosas indevidas e a consequente retenção de pagamento.

Dr. Cícero Andrade, Assessor Técnico da FENAESS (Federação Nacional dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde), afirmou ser inadmissível que uma conta auditada e devidamente autorizada, ainda sofra glosas decorrentes de atitude unilateral das operadoras. O tema está sob análise do Conselho Jurídico para futuro encaminhamento.

Tiss 3.03

O DSS alerta a todos os prestadores que está em vigor a versão TISS 3.03 (veja no site da ANS).

Saúde Suplementar

Na reunião foram analisados dados apresentados pela Fenaess sobre a saúde suplementar, todos tendo como fonte a base de informações da ANS. Nos últimos 14 meses a saúde suplementar deixou de dar assistência a 1.535 milhão de vidas. Ou seja, houve uma diminuição de 3,11% da população atendida pelas operadoras.

O desempenho das diferentes operadoras também foi analisado, tanto no aspecto da receita quanto na despesa. A análise permitiu identificar as operadoras que realmente significam risco para seus beneficiários e prestadores de serviço, considerando características próprias de cada Estado.

Atualmente, na saúde suplementar, existem 47 milhões de vidas, distribuídas da seguinte forma:

39% nas cooperativas

36% na medicina de grupo

15% nas seguradoras

10% na auto-gestão

Estes segmentos não são iguais e devem ser analisados dentro das suas características próprias. Por exemplo, se possuem serviços próprios ou não. Os dados serão apresentados para a diretoria da CNS para uma avaliação mais profunda, identificação de oportunidades e riscos e definições estratégicas.