Análises Clínicas apresenta ao IPE-Saúde proposta para restabelecimento econômico da categoria

Grupo de Análises Clínicas do Sistema Fehosul, foi recebido pela direção médica do IPE-Saúde

 

Na manhã do dia 7 de julho, a direção médica do IPE-Saúde recebeu o Grupo de Análises Clínicas do Sistema Fehosul (Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Saúde do Rio Grande do Sul). O encontro apresentou, formalmente, a crítica situação dos laboratórios da categoria.

A reunião contou com a presença do diretor executivo da Fehosul, médico Flávio Borges; a conselheira da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (SBAC), Alzira Aquino; o presidente do Sindilac, farmacêutico-bioquímico Luiz César Leal Neto; a presidente do Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Saúde da Região Centro (sede em Santa Maria), médica Ana Maria Zimmerman; o diretor administrativo da Clínica Endocrimeta, administrador Carlos Alberto Lazzari; e o presidente do Conselho Regional de Farmácia do RS (CRF-RS), farmacêutico-bioquímico Maurício Nin. A autarquia estadual esteve representada pelo diretor médico do Ipergs, médico Alexandre Escobar.

O grupo da Fehosul entregou um documento contendo a exposição de motivos e propostas que visam o restabelecimento econômico financeiro dos contratos. O documento requer, em caráter urgente e emergencial, a avaliação do seguinte pleito:

a) a imediata adoção da tabela CBHPM, última edição, de forma integral e sem deflator;

Alternativamente e na impossibilidade de adoção imediata da CBHPM (alternativa A), apresentamos, a seguir, uma proposta transitória, constituída da alternativa B (constituída do somatório de B1 + B2 + B3).

b.1) inclusão de uma “taxa de coleta”, no valor de R$ 10,00 (dez reais) o que inclui: profissional habilitado para coleta de sangue e/ou secreções, aparelhamento descartável de coleta – seringa, agulhas, swabs, espéculos, espéculos, curativos, algodão e demais -, frascos para coleta de material – urina, fezes e secreções);

b.2) a concessão emergencial de vinte por cento (20%) de reajuste linear da tabela;

b.3) a partir de janeiro de 2017, aplicar o INPC pleno mais 2,5% de recomposição de valores.

Desta forma, uma proposta sensata e viável se apresenta para iniciarmos a contrução de um modelo de parceria mais forte, o que gera retorno aos segurados do IPE. São valores compatíveis com a atual crise, haja vista que o caixa do IPERGS é independente do caixa do Estado.

Dr. Alexandre Escobar foi receptivo e acolheu as reivindicações. Além disso, propôs um trabalho conjunto que objetive a recuperação dos valores dos exames mais defasados e o uso racional dos exames complementares, eliminando desperdícios e exames repetidos, sem evidente necessidade clínica.

Luiz César Leal Neto elogiou muito a reunião e a habilidade da Fehosul em estabelecer o canal de diálogo. Dr. Maurício Nin destacou as ações regionais e nacionais da Frente Parlamentar em Defesa do Diagnóstico Ambulatorial, que contempla a importância das análises clínicas no diagnóstico e tratamento e a atual situação dos laboratórios.

O representante do CRF-RS enalteceu a reunião e a criação do fórum de debate junto ao IPE-Saúde, instituição muito importante no contexto da saúde do Estado.